sexta-feira, fevereiro 26, 2010
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Por uma vez serei honesto. Vou pôr no papel o quem me vai na alma e que se lixe o resto.
Porque estou farto de procurar palavras complicadas para brilhar. Eu só quero amar e amar e amar.
Quero viver os dias sem pressão. Sem ter que pensar se estou bem ou não.
Não quero saber. Ou escrevo por prazer ou não escrevo, por muito que me faça doer.
Ou assim ou nada. Ou é por gozo e sorrio para mim ou acabo aqui e é este o fim.
Porque estes textos são a expiação. São prazeres proibidos que me dão a mão.
Que me levam sempre para o mar. Que escrevo por amor e para amar.
Que escrevo porque amo e que raramente lê mas que se espanta quando se reconhece no que vê.
O que aqui deixo são partes de mim. Amores, desamores, o Digos e a Pim.
O que aqui deixo sou eu aos bocados. Partido e refeito com os olhos vendados.
Sou eu, mais ninguém. Sou eu sem desdém.
São os medos que uivam, são as dores que me apertam, as cerejas dos dias e o prazer que despertam.
Sou só eu, mais ninguém. É o retrato de alguém.
E se esse alguém sou eu como sempre afirmei, o que sinto é o que sou e o que sou só eu sei.
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3 comentários:
Não deixes de dar, para não deixarmos de sentir.
Para mim, as palavras perfeitas!
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