sexta-feira, março 17, 2006
Este meu dia
Chovia de manhã quando fui à janela. Saí do banho e ainda com o toalhão enrolado à cintura espreitei a varanda e ao longe, a ondulação forte fazia levantar os barcos ancorados. “que merda de dia” pensei. Voltei ao quarto para me vestir. Em cima da cama, a minha princesinha acabava o seu biberão de leite. Um sorrisinho maroto seguido de um “nã qué maich”. “Queres ir para o chão?” “Chim”. Até parece que é das beiras, mas não é. Tem é 2 anos para fazer no mês que vem e uma chucha colada à boca. Percebe-se o que quer dizer e isso é o mais importante.
Depois da fralda mudada e de vestida, arrancamos para o colégio. “Olhó o mar filha...” “baquinhos” diz ela. “São os barcos sim”. chegamos. Abracinho ao pai. Beijinho ao pai. Até alogo amor. “chau”.
Para um dia que prometia ser mau como o diabo, o sol brilha cá com uma força. Até queima de bom.
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11 comentários:
: )
Quanta ternura...
Como te entendo... a minha rainha vai fazer 3 anos no Verão e, de facto, é um sol aberto todos os dias... Desde que descobriu os "little People" de manhã, ainda na cama da Mamã, é o delírio... só ganhei direito a beijos e a mimos alguns minutos depois...
Mas, com elas por perto não há nunca nada suficientemente mau que nos impeça de sorrir...
É como etr um sol pequenino (ou grande) a viver dentro de casa... Que ilumina as paredes e, muito mais importante, o coração...
Estou a sorrir com a ternura que emanas.
Obrigada tambem por isso.
E, já agora, se me permites a insolência, "estar" é no coração... a casca que usamos é efémera, mas a gema, tal como nos diamantes, brilha por dentro, onde só os sábios sabem chegar...
Um grande beijo.
Gosto de ti.
Cheguei aqui por acaso e gostei tanto do que li!
Parabéns :)
luisa
fico contente por sorrires - é sempre bom.
e não, não é insolência nenhuma a tua observação. é apenas uma questão de aprender a "ter". é "ter" alguém de outra maneira. e se para mim não é fácil, muito menos é para quem passa na 1ª pessoa por isso e para quem a ela é mais ligado. sinto-me num papel difícil de representar. tenho que levar o barco para a frente e com ele a tripulação lá de casa. só que a maruja maior sente-se perdida. é ela que tem que aprender a ter a mãe de outra maneira. é ela.
anna - obrigado pela visita. volta quando quiseres. é sempre simpático ter alguém simpático em nossa "casa".
Apetece-me dizer-te que as estrelas também brilham do Céu e que é no coração que lhes guardamos o brilho...
Um beijo.
Coragem
tenho saudades de te ler....
um beijo
(ando a monopolizar a caixa dos comentários... shame on me!!!)
.. mas é que eu tinha mesmo que vir aqui... não sei muito bem dizer-te o quê... se calhar era só para te sorrir... de volta...
És uma ternura.
Obrigada. Do fundo do coração....
Sou sempre eu. A gritar ou em devaneio. Mas sempre eu.
E Ella é sempre Ella...
: )
sei bem o que isso é... elas são a nossa vida...
Também vim aqui parar por acaso e o que li gostei de ler
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