Não fazia ideia do tempo. Desde novembro, não era? É muito.
Não adianta fazer promessas e dizer que venho cá mais vezes. Não venho. Não adianta querer forçar.
Hoje vim. Apeteceu-me. Havia e há muito por dizer aqui mas como tudo, tem o seu tempo, os seus minutos certos. Há coisas que levam mais de um ano rabiscadas num papel mas que hoje não fazem sentido.
Continuam na minha cabeça – vivas como ontem – mas já não são para aqui. Precisavam de enquadramento e nem eu tenho tempo nem vocês espaço no disco rígido. Era preciso contar tudo outra vez e tudo é tanto que chegando ao fim é quase nada.
Não sei se é o medo de me entregar outra vez, de pôr a nu os meus medos que me faz recuar.
Tenho todos os dias frases soltas do príncipe e da princesa que me podiam fazer vir aqui mas por isto, por aquilo e muitas vezes por nada de especial, não venho.
Se calhar é da crise que me atingiu sem eu dar conta. Se calhar o sub prime do mercado das palavras entrou em queda. Se calhar foram as aplicações erradas em fundos de capitalização fácil de palavras difíceis.
Se calhar investi onde não devia e agora estou nas lonas.
Ou talvez não.
Ainda me apetece escrever.
Não prometo nada mas vou tentar passar aqui quando vier para estes lados.
Sem comentários:
Enviar um comentário